sábado, 31 de março de 2012

SRCES União do Real Engenho


Uma das escolas jovens da cidade,com apenas 13 anos,a Real Engenho (antiga Real Império) quase foi rebaixada ao grupo B,mas em 2013 continuará no grupo A e contará a história dos índios Yanomami que vivem a maior parte na Amazônia.No lançamento do enredo,com uma festa inibida a escola a carnavalesca Cida Targino disse que passou 1 mês na tribo,pesquisando sobre o povo e a cultura!

GRES Graça Divina - 2013


Três títulos no grupo especial (1983,1984 e 1990) três no grupo de acesso a (1980,1988,2012) essa é a história campeã da Graça Divina,que retorna triunfal ao grupo especial depois de 22 anos fora da elite,onde ficou até suspensa de desfilar (2003) a escola renovou sua equipe,e o novo carnavalesco da escola é um dos mais consagrados da cidade Elber Souza (campeão com a Acadêmicos de Eros no grupo B de 2008,grupo A de 2009 e Especial de 2011) ele desenvolverá o enredo que contará a história do teatro,desde a sua criação na Grécia até os dias de hoje!
Graça Divina será a primeira a desfilar no segundo dia de desfile 10/2!

GRES Unidos do Serrado - 2013


Última colocada no grupo de acesso A em 2012,a Unidos do Serrado tentará o título do grupo B de 2013 contando a tradição da Ocktoberfest,que como já diz o nome é realizada no mês de Outubro no Rio Grande do Sul.A festa que tem como finalidade celebrar a cerveja e avinda dos alemães para o Brasil.
A carnavalesca Olivia Monteiro afirmou que o trabalho maior não será fazer a escola ser campeã,e sim disputar com escolas maravilhosas do grupo. Unidos do Serrado foi a campeã do grupo especial de 2005.



sexta-feira, 30 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

Crise na Pavão Verde

Com 14 títulos faturados em 26 anos de história,e o primeiro rebaixamento em 2012,a Pavão Verde vive seu momento mais dramático,a escola está sem presidente e sem carnavalesco.Na tarde de ontem o presidente Jorge Ferreira e o carnavalesco Luiz Ambiese desligaram-se da escola,a escola está sobre o comando interinamente do vice presidente José Ronaldo Marins,que não pretende ficar com a presidência e já anunciou a eleição da nova presidência para Abril.
A escola já tinha enredo seria os 50 anos da apresentadora Xuxa,mas com a saide de Luiz,a escola fica sem enredo.
A eleição na escola será nos dias 12 e 13 de Abril,mas José Ronaldo já especula a contratação de um novo carnavalesco,o nome mais cotado é de Marco Antônio,que deu os 3 últimos títulos da escola (2000,2007 e 2010).
Pavão Verde disputará o grupo de acesso A em 2013.Agora basta saber se a escola terá harmonia para encarar um grupo de acesso!

segunda-feira, 26 de março de 2012

GRES Piranhas de Realengo 2013


Vice Campeã no grupo de acesso com um enredo de origem indígena,a Piranhas de Realengo abrirá o carnaval 2013 do grupo especial com mais um enredo de origem indígena,a escola levará a história da cachoeira das onças,ou a Iauaretê na linguagem tupi que fica localizada na cidade de Manaus, estado do Amazonas ,com o enredo "IAUARETÊ - A CACHOEIRA DAS ONÇAS" a escola contará a luta e a origem tupi da cachoeira,onde dizem que quem se banha,pode tornar-se onça.
A escola da presidente Tatiana Medeiros e do carnavalesco Olegário Molina lançou o enredo ontem com uma grande festa.A escola receberá sambas até a data de seu aniversário 9 de Maio,e fará a primeira eliminatória no sábado 12 de Maio e comemorará seus 15 anos!

GRES Hora Certa - 2013


Ela é tricolor,do bairro Heitor Lira comemorará em 2012 jubileu de prata,o que foi seu enredo em 2012,e em 2013 cantará outro Jubileu, agora o jubileu de pérola, o nosso da HIPER LIGA,a escola contará a história desde a nossa fundação administrando apenas 10 escolas,até os dias de hoje com 34 escolas.
A hora Certa em 2013 tentará o quarto título da história da escola,o último há 19 anos,a escola ficou no 10º lugar em 2012 e em 2013 contará com o trabalho do carnavalesco Matheus Figueira

domingo, 25 de março de 2012

Dondocas de Pde Miguel - 2013


Estreando no grupo de acesso A,Dondocas de Padre Miguel irá falar do surgimento do carnaval de acordo com a mitologia grega.A escola conta com uma comissão de carnaval formada por Patrícia Aguiar,Andréa Raquel e Susana Castro. A escola sonha em chegar no especial de 2014 mostrando a história da maior festa do Brasil,que surgiu na Grécia!

A Dondocas terá o direito de escolher o seu horário de desfile na segunda 11 de fevereiro de 2013

Infantes de Cascadura - 2013


A atual campeã do grupo especial,Infantes de Cascadura lançou durante a madrugada seu enredo para lutar pelo Bi-campeonato em 2013,a escola irá contar sua história,os quinze anos que a escola comemorará em 2013.A jovem carnavalesca da escola Rafaella Lins de apenas 16 anos disse que se inspirará em festas de debutantes,na história da escola pra retratar isso na avenida.
Infantes de Cascadura por ter sido a campeã de 2012 terá o direito de escolher o horário do seu desfile no desfile de domingo dia 10 de Fevereiro de 2013,a carnavalesca também disse que será mais que uma responsabilidade fazer o carnaval da atual campeã,mas correrá tudo bem!

sábado, 24 de março de 2012

Próximos lançamentos

Calendário de lançamento de enredos

24/03 - Dondocas de Pde Miguel
- Infantes de Cascadura

25/03 - Piranhas de Realengo
- Hora Certa


30/03 - Unidos do Serrado
- União do Real Engenho
- Graça Divina

31/03 - União de Deodoro
- União de Bangu

01/04 - Safira de Campo Grande
- União do Parque Real

Mulheres de Areia 2013


Ontem a noite,foi lançado oficialmente o enredo da escola Mulheres de Areia,3ª colocada no carnaval 2012,em 2013 a escola apresentará o enredo "A FESTA DA CRIAÇÃO" contando a história da criação segundo as religiões. A carnavalesca da escola Paula Mendonça disse em seu discurso que o maior trabalho vai ser desenvolver o carnaval sem deixar dúvida de intolerância religiosa!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Mão Amiga 2013


Vice campeã no grupo de acesso b em 2012,a Mão Amiga vai tentar o título no grupo de acesso a em 2013 com o enredo sobre o poeta angolano Agostinho Neto,com o enredo "Agostinho Neto - A voz de sangue do rei da poesia africana", a escola não lançou sua sinopse ainda,mas já lançou o enredo e nos permitiu divulgar o logotipo do enredo 2013.
Mão Amiga será a primeira escola a desfilar na segunda de carnaval 11 de Fevereiro na Anita Garibaldi, por ter sido a vice campeã do grupo b de 2013.


terça-feira, 20 de março de 2012

MANCHA REAL - 2013


A escola Mancha Real,quarta colocada no grupo de acesso a, lançou na noite desta terça seu enredo para 2013. A escola vai falar sobre 160 anos do estado do Paraná,o enredo intitulado "Semelhante ao mar, 160 anos de história vou cantar" de autoria da então carnavalesca Lila Mendes,que agora é da União de Bangu,ficará sobre responsabilidade das carnavalescas Glória Padim e Agatha Átila.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Gavião Real - 2013


A escola na zona norte do presidente Kalebe Muscatello e do novo carnavalesco ELBER SOUZA (que também desenvolverá o carnaval da Graça Divina)lançou ontem o seu enredo. Em 2013 a escola vai contar a história do maior bloco de carnaval do Brasil,o galo da madrugada.
A escola conta com a mesma equipe de 2012,menos o carnavalesco que era Thales Oliveira.
A Gavião Real ficou com o quarto lugar no grupo de acesso a em 2012.


Acadêmicos de Eros 2013 - Sinopse

Axé, África!Axé, Brasil!Sou Negro, caboclo-guerreiro, com meu suor ajudei a construir essa nação

Introdução – Entendendo a influência afro em solo Brasileiro

Juntamente com os escravos que chegaram ao Brasil no período da colonização, vieram muitos de seus costumes, alimentação e crenças. Desde os seus Santos até a sua alimentação daquela época,somos influenciados até os dias de hoje.A alimentação dos escravos consistia em arroz, em farinha adquirida através do batimento do pilão e de restos de carne de porco (partes deste animal que seus senhores dispensavam). A tradicional feijoada é feita com estes ”restos suínos e até
hoje é muito consumido
em todo o Brasil. Eles sabiam fazer o uso das ervas para se tratarem de doenças diversas. Erva como a camomila, hortelã, sálvia, quebra-pedra e poejo eram muito utilizados. No Brasil de hoje a Fitoterapia (TRATAMENTO COM AS ERVAS) é uma constante como tratamento auxiliar de doenças.Herdamos a dança Capoeira (ou luta, se preferir) dos escravos que se utilizavam dela como defesa. Os senhores não permitiam estas manifestações de felicidade e festa, de dança. A Capoeira era praticada na senzala e com cuidado para que os brancos não percebessem.No folclore brasileiro, encontramos a figura do Saci-Pererê que na verdade é um Exu-mirim que vive nas matas. Também temos Iara, a sereia de águas doces. Este lindo ser trata-se de uma das seguidoras da amada Orixá Oxum. Da batida dos atabaques (tambores) africanos, originou-se o samba. Ah o samba! Até hoje um dos cartões de visita do
Brasil. Saiba
que o nome “samba provém de um dos cargos exercidos pelas mulheres, em início de aprendizado nos terreiros de Candomblé. Também

os escravos trouxeram da África seus Orixás. Mas quem são os Orixás Africanos? Vou explicar: Na África existiam muitas nações (tribos). Cada tribo reverenciava à um Santo. Um era das pedreiras (Xangô), outra era do rio Oxum, outra era do rio Ewá e assim por diante. Depois de serem capturados em sua terra natal e da vida sofrida que
levavam
no Brasil, para os escravos só restava a fé. Como seus senhores não deixavam que cultuassem os Orixás, eles sincretizaram (compararam) estes Santos com os Santos Católicos (que era permitido). Santa Bárbara era Iansã, SãoJoão Batista era Xangô, Ibeji era Cosme e Damião, etc.

1º Setor – Influências

  • O candomblé – principal religião

Antes da abolição da escravatura em 1888, os negros escravizados fugidos das fazendas, reuniam-se em lugares afastados nas florestas em agrupamentos ou comunidades chamadas quilombos, depois da libertação, os africanos libertos reuniam-se em comunidades nas cidades que passaram a chamar de candomblé. Candomblé é o nome genérico que se dá para todas as casas de candomblé independente da nação. A palavra candomblé a princípio era usado para designar qualquer festa dos africanos, teria sua origem nas línguas bantu da palavra Candomblé que no Uruguai é um ritmo musical afro-uruguaio que deve existir também em outros países que receberam escravos africanos.

Nas religiões afro-brasileiras, vários termos são usados para designar iniciação.

Cada uma das religiões tem seus termos próprios, iniciação, feitura, feitura de santo, raspar santo, são mais usados nos terreiros de candomblé, Candomblé de Caboclo, Cabula, Macumba, Omoloko, Tambor de Mina, Xangô do Nordeste, Xambá, no Batuque usa-se o termo fazer a cabeça ou feitura. No Culto de Ifá e no Culto aos Egungun usam o termo iniciação, porém os preceitos são diferentes das outras religiões.

No candomblé o período de iniciação é de no mínimo sete anos, se inserem os rituais de passagem, que indicam os vários procedimentos dentro de um período de reclusão que geralmente é de 21 dias (podendo chegar a 30 dias dependendo da região), o aprendizado de rezas, cantigas, línguas sagradas, uso das folhas (folhas sagradas), catulagem, raspagem, pintura, imposição do adoxú e apresentação pública, é individual e faz parte dos preceitos de cada pessoa que entra para a religião dos orixás.

No Candomblé Jeje a iniciação ao culto dos vodus é complexa e longa, de no mínimo sete anos, o período de reclusão pode chegar a durar um ano, que pode envolver longas caminhadas a santuários e mercados, dentro do convento ou terreiro hunkpame, onde os neófitos são submetidos a uma dura rotina de danças, preces, aprendizagem de línguas sagradas e votos de segredo e obediência.

A princípio, nessas cerimônias, tem que haver o desprendimento total, na iniciação deve-se morrer para renascer com outro nome para uma nova vida, no candomblé Ketu o Orunkó do Orixá (só dito em público no dia do nome), no Candomblé bantu além do nome do Nkisi (jamais revelado), tem a dijína pelo qual será chamado o iniciado pelo resto da vida.

Quando uma pessoa iniciada morre é feito o desligamento do Egum, Nvumbe na cerimônia fúnebre e no Axexê, conhecido pelos nomes de sirrum e zerim, que varia dependendo do grau iniciativo do morto.

De todas as religiões afro-brasileiras, a mais próxima da Doutrina Espírita é um segmento (linha) da Umbanda denominado de "Umbanda branca", e que não tem nenhuma ligação com o Candomblé, o Xambá, o Xangô do Recife ou o Batuque. Embora popularmente se acredite que estas últimas sejam um tipo de "espiritismo", na realidade trata-se de religiões iniciativas animistas, que não partilham nenhum dos ensinamentos relacionados com a Doutrina Espírita. Entretanto, outros segmentos da Umbanda podem ter algumas semelhanças com a Doutrina Espírita, mas também com o Candomblé por causa da figura dos Orixás.

No tocante especificamente ao Candomblé, crê-se na sobrevivência da alma após a morte física (os Eguns), e na existência de espíritos ancestrais que, caso divinizados (os Orixás, cultuados coletivamente), não materializa; caso não divinizados (os Egungun), materializam em vestes próprias para estarem em contacto com os seus descendentes (os vivos), cantando, falando, dando conselhos e auxiliando espiritualmente a sua comunidade. Observa-se que o conceito de "materialização" no Candomblé, é diferente do de "incorporação" na Umbanda ou na Doutrina Espírita.

Em princípio os Orixás só se apresentam nas festas e obrigações para dançar e serem homenageados. Não dão consulta ao público assistente, mas podem eventualmente falar com membros da família ou da casa para deixar algum recado para o filho. O normal é os Orixás se expressarem através do jogo de Ifá, (oráculo) e merindilogun.

Dependendo da nação ou linha de candomblé, os candomblés tradicionais não fazem a princípio contato com espíritos através da incorporação para consultas, é possível mas não é aceito.

Já o candomblé de caboclo tem uma ligação muito forte com caboclos e exus que incorporam para dar consultas, os caboclos são diferentes da Umbanda.

E existem os candomblés cujos pais de santo eram da Umbanda e passaram para o candomblé que cultuam paralelamente os Orixás e os guias de Umbanda.

No Candomblé, todo e qualquer espírito deve ser afastado principalmente na hora da iniciação, para não correr o risco de um deles incorporar na pessoa e se passar por orixá, o Iyawo recolhido é monitorado dia e noite, recorrendo-se ao Ifá ou jogo de búzios para detectar a sua presença. A cerimônia só ocorre quando este confirma a ausência de Eguns no ambiente de recolhimento.

Afastam todo e qualquer espírito (egun), ou almas penadas, forças negativas, influências negativas trazidas por pessoas de fora da comunidade. Acredita-se que pessoas trazem consigo boas e más influências, bons e maus acompanhantes (espíritos), através do jogo de Ifá poderá se determinar se essas influências são de nascimento Odu, de destino ou adquiridas de alguma forma.

Os espíritos são cultuados, nas casas de Candomblé, em uma casa em separado, sendo homenageados diariamente uma vez que, como Exu são considerados protetores da comunidade.

Existem Orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi, viveram e morreram os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).

Existem as árvores sagradas que são as mesmas das religiões tradicionais africanas onde Orixás são cultuados pela comunidade como é o caso de Iroko, Apaoká, Akoko, e também os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do Orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o Orixá divinizado.

Ou seja, uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual é uma parte daquele Xangô divinizado com todas as características, ou como chamam arquétipo.

Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o Orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.

  • A origem e o porquê do samba

O samba, como conhecemos atualmente, tem origem afro-baiana, temperado com misturas cariocas. Nasceu da influência de ritmos africanos, adaptados para a realidade dos escravos brasileiros e, ao longo do tempo, sofreu inúmeras transformações de caráter social, econômico e musical até atingir as características conhecidas hoje.

O gênero, descendente do lundu (canto e dança populares no Brasil do século XVIII), começou como dança de roda originada em Angola e trazida pelos escravos, principalmente para a região da Bahia. Também conhecido por umbigada ou batuque, consistia em um dançarino no centro de uma roda, que dançava ao som de palmas, coro e objetos de percussão e dava uma ''umbigada'' em outro companheiro da roda, convidando-o a entrar no meio do círculo.

Com a transferência, no meio do século XIX, da mão-de-obra escrava da Bahia para o Vale do Paraíba e, logo após, o declínio da produção de café e a abolição da escravatura, os negros deslocaram-se em direção a capital do país, Rio de Janeiro.

Instalados nos bairros cariocas de Gamboa e Saúde, eles dariam início à divulgação dos ritmos africanos na Corte. Eram nas casas das tias baianas, como Amélia, Ciata e Prisciliana, que aconteciam as festas de terreiro, as umbigadas e as marcações de capoeira ao som de batuques e pandeiros. Essas manifestações culturais propiciariam, conseqüentemente, a incorporação de características de outros gêneros cultivados na cidade, como a polca, o maxixe e o xote. O samba carioca urbano ganha a cara e os ritmos conhecidos.

Em 1917 foi gravado em disco o primeiro samba chamado ''Pelo Telefone''. A música, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos), geraria polêmica uma vez que, naquele tempo, a composição era feita em conjunto. Essa canção, por exemplo, foi criada numa roda de partido alto (pessoas que partilhavam dos antigos conhecimentos do samba e designava música de alta qualidade), do qual também participaram Mauro de Almeida e Sinhô (José Barbosa da Silva), que se auto-intitulou ''o rei do samba''.

Após a primeira gravação, o samba conquistaria o mercado fonográfico e, com a inauguração do rádio em 1922 - único veículo de comunicação em massa até então -, alcançaria as classes médias cariocas. O novo estilo seria, ainda, abraçado e redimensionado por filhos de classe média, como o ex-estudante de Medicina Noel Rosa e o ex-estudante de Direito, Ari Barroso, através de obras memoráveis como ''Tarzan, o filho do alfaiate'' e ''Aquarela do Brasil''.

O advento do rádio ainda transformaria nomes como Francisco Alves, Orlando Silva e Carmen Miranda em grandes ídolos do samba.

As escolas de samba do Rio de Janeiro

Entre as décadas de 20 e 30, o gênero ganharia muitas variações tais como o samba-enredo, o samba-choro e o samba-canção. É desse período, também, o surgimento dos sambas criados para os grandes blocos de Carnaval. A primeira escola de samba surgiria em 1929 no Estácio - tradicional bairro de boêmios e da malandragem da cidade. Chamada de 'Deixa Falar', fez sua primeira aparição na Praça Onze como um bloco de corda e inovava no ritmo: a nova batida era capaz de contagiar qualquer folião, diferentemente dos sons anteriores mais monótonos.

No ano seguinte, novas cinco escolas surgiriam para participar do desfile na Praça Onze: a ''Cada Ano Sai Melhor'' (do Morro de São Carlos), a ''Estação Primeira de Mangueira'', a ''Vai como Pode'' (atual Portela), a ''Para o Ano Sai Melhor'' (do Estácio) e a ''Vizinha Faladeira'' (das redondezas da Praça Onze). Com a repercussão do gênero, a cada ano surgiam mais escolas para participar dos desfiles de Carnaval.

2º Setor – Cultura africana nos dias de hoje

Assim que chegaram pelos navios negreiros pelo porto São Sebastião, os negros trouxeram para a Ilha de Vera Cruz,sua influência cultural.Hoje somos adoradores e admiradores do samba, lutamos capoeira,conhecemos temperos que talvez se não houvesse essa miscigenação não conheceríamos.Viu somos abençoados por que tivemos uma grande e boa influencia de um povo que lutou,brigou e se ergueu e hoje podemos apresentá-los num enredo e samba enredo que eles também nos influenciou a amar

Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Eros